Poderiam as coisas ter sido diferentes? É uma pergunta que me ocupa parte do pensamento todos os dias. Se esta pergunta for acompanhada de uma certa dose de arrependimento, ou algo parecido, trata-se de nostalgia. Uma nostalgia por aquilo que não se chegou a viver. Se fosse preciso caracterizar através de uma palavra ou expressão do quotidiano, a nostalgia do “não vivido” escolheria “amargo de boca”. É uma espécie de pedra que ganha raízes no sapato, que nos incomoda todos os dias. Obriga-nos, constantemente, a perguntar “e se...”, deixando-nos convencidos que este ou aquele cenário, poderia ter sido melhor...ou causado maior felicidade. Sim , felicidade. É isso que procuramos, não? Não sabemos bem que forma assumirá, mas procuramo-la em muito do que fazemos.
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