sábado, 25 de novembro de 2006

000 - licença para vegetar

Caríssimas e caríssimos, recebi o seguinte e-mail que passo agora a partilhar connvosco:

Querida doutora sweetjane,
Sou agente secreta vai para mais de 30 anos e nunca disse ao meu marido. Ele julga que eu tenho um lugar. E realmente tenho mas isso é só uma fachada. Mas tal nada me incomoda, porque ele é ateu e eu também não me importo.
A minha especialidade é esperar pacientemente até que os alvos me entrem na loja, sózinhos. Costumo limpar-lhes o sebo arremessando violentamente um repolho em direcção ao nariz, numa trajectória ascendente que, por força do impacto, faz a cana do nariz recolher para dentro dos miolos. Ás vezes uso batatas, mas têm que ser grandes. E depois digo que tropeçaram na caixa das clementinas ou das cenouras e que bateram com o nariz no balcão.

Não sei bem para quem trabalho, só sei que é para uns gajos lá da internet e os gajos nem me pagam nada, mas eu não me importo pois ajuda a passar o tempo. De vez em quando o computador bolsa uns sinais e já sei que é a hora de eliminar mais um.

Veja lá, ó Drª que não sei porque carga de água o proximo é o meu marido, o que pouco me incomoda porque ele cheira dos pes que tresanda e já nem o posso ouvir escarrar todas as manhãs. Mas não sou eu que quero, são os gajos lá da internet, e eu pr'a eles, ó gajos lá da internet mas porquê este e eles moita e eu, ó gajos lá da internet mas porquê este, e eles moita.

Mas o que eu queria mesmo saber, ó doutora, é se a doutora acha que eu ponha uns implantes nas nádegas.

Aguardo impaciente a resposta. Adeus.

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