segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Depressão é lucidez

Disserte-se, ainda e novamente, sobre o fingimento. Será verdade que é uma constante? Melhor seria saber que partes da nossa vida é que não são fingidas. Não têm por vezes vontade de mandar tudo à viola? Porque é que nos mantemos no "rame-rame" se só vivemos uma vez? É para dar dinheiro aos psicoterapeutas e justificar a sua existência parasita? Ou eles também fingem que ajudam a resolver os problemas que os outros fingem conseguir resolver depois de os consultarem? Quando é que temos momentos de lucidez? Quando nos deprimimos? Tal obrigar-nos-ia a redefinir a depressão. Depressão é lucidez. Parece-me que "a vida é um palco", hoje e sempre.

5 comentários:

Anónimo disse...

Vai dar banho ó cão, minha. Umas quecas e isso resolve-se...ou também finges essa merda? Merdas de dilemas só para gastar o blog.....

Anónimo disse...

Eu gostava de ter uma roullotte de tostas e de cervejas na praia. Era o meu sonho.

Anónimo disse...

Não… não acho que seja depressão, nem lucidez… São as cadeias que nós próprios nos fizemos à custa de procurarmos justificações para aquilo que não tem que ser justificado. Porque se tem que ser justificado, então não devia ser feito…
E o rame-rame do dia-a-dia, tem a ver com o fim-do-mês, ou seja para “entrar em palco” é necessário “exibir”, para “exibir” é necessário “comprar” e para “comprar” é necessário “pagar” – por isso é acaba por ser a escravatura do fim do mês!

Luis Spencer Freitas disse...

Creio que desempenhamos o nosso papel no "baile de máscaras". Na realidade, o fingimento é aquilo que entendemos como ser "verdadeiro". Os verdadeiros hipócritas acabam por ser os que se assumem como frontais e honestos, pois não se realizam do próprio papel ficticio que assumem num Mundo de conceitos pré-determinados e não-questionados.
E viva Nietzsche!

Anónimo disse...

Eu gostava de ter uma roullotte de tostas e de cervejas na praia. Era o meu sonho.